NOVO MANIFESTO PELA FEDERALIZAÇÃO DOS CRIMES DE MAIO, E FIM DA "RESISTÊNCIA SEGUIDA DE MORTE"

domingo, julho 31, 2011

Trabalhadores da Cultura perderam a paciência! Mães também já perderam juntas, faz tempo!



SALVE POVO DA CULTURA E DEMAIS INTERESSADOS!

As Mães de Maio vêm aqui somar força com os Trabalhadores da Cultura, ocupantes do prédio da Funarte. Contra a Arte Mercantilizada, para rico e inglês vê, tâmo junt@s até o fim com todas e todos vocês!

Num momento em que muitos ditos artistas se recusam a colocar o dedo nas feridas, nas questões da sociedade brasileira, nossa cara é a mesma de vocês, Guerreiros e Guerreiras,: que ousaram ocupar e resistir nas instalações dessa Fundação, enchendo de vida, calor e resistência toda sua tubulação, entre o patrocinador e a burocracia, entre o bidê e a privadaria.

Como diz um dos Guerreiros de nosso movimento, o poeta Armando Santos: "A arte vem do coração / A arte vem do homem para o homem / A arte não tem pátrias nem fronteiras, não tem dono! / A arte, felizmente! / Não tem chefe, ela tem que ser independente / ou será apenas e tão somente / Encenação de uma pobreza infeliz / E completamente incoerente".

Sabemos que a Arte Mercantilizada, a Arte da Privada, não tem o menor interesse nas transformações! Pelo contrário, querem uma Vida Alienada. A Arte dos Banqueiros e de muitas Fundações não querem que os trabalhadores percam a paciência, mas que assistam com complacência o extermínio da maioria, do povo pobre e negro, morador de periferia.

Nós Mães de Maio, pelo contrário, seguimos de mãos dadas com todos os revoltados, prontas pra somar e fortalecer juntas ao Artistas Levantados, por uma Arte Comprometida com um Viver Compartilhado: Verdade, Justiça e Liberdade para todos os Explorados!

Estivemos ontem na ocupação; voltaremos hoje com nossa munição: nosso livro de Relatos, Análises e Poesias, feito nós por nós, Guerreir@s da Periferia.

Que essa Luta Comum contra os Ricos e seu Estado Privado, seja apenas o começo de um Longo Caminho a ser Trilhado!

Tâmo junto e misturado!

MÃES DE MAIO CONTRA O TERRORISMO DO ESTADO

Mensagem de Alípio Freire sobre a venda de camisetas do Esquadrão da Morte pela elite paulistana


Camaradas e Amig@s,


a elite paulistana
SEMPRE IMPUNE
prossegue com seus desmandos e acintes.

Prossegue com os seus crimes e seu "sense of humor"!

Depois da socialaite que estava em Maresias (praia do litoral Norte de SP) e mandou seu cãozinho de helicóptero, com urgência, para fazer todos os exames em São Paulo, porque o animalzinho comera a comida da marmita do segurança de sua dona, agora os Jardins (bairros da elite paulistana) nos brindam com mais uma cena de terror:

Camiseta de esquadrão da morte é vendida nos Jardins, em SP.

Segue abaixo a mensagem das Mães de Maio pedindo (e junto-me a elas) a maior e mais ampla divulgação desse crime.

NÃO SÃO OS FASCISTAS QUE PRODUZEM O FASCISMO.
SÃO AS PRÁTICAS FASCISTAS QUE PRODUZEM OS FASCISTAS.

A@s camaradas jornalistas, blogueiros, etc., peço não apenas que divulguem a notícia que segue abaixo, como também que pautem matérias a este respeito.


Com o meu mais indignado putabraço,
Alipio Freire

Camiseta de esquadrão da morte é vendida nos Jardins, em SP (Folha)

Salve Povo:

Escrevemos ainda abismadas com a notícia abaixo...
Pensando ainda em todas as medidas que tomaremos pra reverter esse absurdo.

Por hora, o importante é difundir o mais amplamente possível esta denúncia urgente!

SEGUIMOS ATENTAS E TOMAREMOS AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS!

MÃES DE MAIO

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/952328-camiseta-de-esquadrao-da-morte-e-vendida-nos-jardins-em-sp.shtml

31/07/2011 - 09h24

Camiseta de esquadrão da morte é vendida nos Jardins, em SP

ANDRÉ CARAMANTE

DE SÃO PAULO

A camiseta preta, com a caveira sinistra, de olhos vermelhos e sobreposta acima de duas tíbias cruzadas, traz a abreviação "E.M.", de esquadrão da morte.

À venda por R$ 45 na U.S Army, loja da Galeria Ouro Fino, um dos pontos mais badalados da moda em São Paulo, na rua Augusta (Jardins), a peça exalta a Scuderie Detetive Le Cocq, mais famoso grupo de extermínio do Brasil, criado nos anos 1960.

A loja é especialista em réplicas de produtos militares de vários países. Na U.S Army, uma jaqueta preta com o símbolo da Polícia Civil de São Paulo custa cerca de R$ 390. Também é possível comprar soco inglês e um tipo de caneta com o corpo de ferro que, recentemente, foi apreendida por ter sido usada como arma por skinheads acusados de espancamentos perto da avenida Paulista (região central de SP).

Os donos da U.S.Army foram procurados na sexta-feira (29), mas não retornaram aos pedidos de entrevista da Folha.

"Quem compra uma camiseta dessas não tem noção do que é segurança pública. Às vezes, nem sabe o que significa exaltar um grupo de extermínio", disse o jurista Hélio Bicudo, 89, um dos primeiros a denunciar a existência da Scuderie Le Cocq, organização parapolicial que pregava a "limpeza social" principalmente no Sudeste do país.


Alessandro Shinoda/Folhapress
Camiseta da Scuderie Detetive LeCocq, vendida em galeria da rua Augusta, em área nobre de SP
Camiseta da Scuderie Detetive LeCocq, vendida em galeria da rua Augusta, em área nobre de SP

HISTÓRIA

A "[Scuderie Detetive Le Cocq]"http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u122101.shtml nasceu da associação entre policiais no Rio de Janeiro, em 1964, depois do assassinato de um detetive "linha-dura" chamado Milton Le Cocq. O grupo funcionava como um dos vários esquadrões da morte que operavam na época.

O maior grau de organização e infiltração no aparelho estatal ocorreu no Espírito Santo. Ali, a organização foi registrada como instituição filantrópica em 1984 --seus integrantes conquistaram importantes cargos no governo.

A expansão ocorreu a partir do final da década de 70. A organização teve ramificações em Minas, Goiás, Rondônia, Rio, São Paulo e Distrito Federal, segundo Isaias Santana, presidente do Conselho de Direitos Humanos do Espírito Santo. No Estado, o grupo começou a ser investigado em 1991, depois de o governo estadual criar uma comissão para apurar assassinatos de crianças de rua. O delegado Francisco Badenes, que hoje está sob proteção policial, começou a achar elos entre as mortes e integrantes da associação.

Além de atuar como grupo de extermínio, a entidade assumiu, segundo a ONG Justiça Global, o papel de braço armado do crime organizado. Os principais acusados de participação nesse tipo de crime estão ligados ao grupo.

A organização é acusada de participação na morte de várias autoridades que se contrapuseram à sua ação.

Mães de Maio perdem a paciência junto com os Trabalhadores da Cultura


Militantes do Movimento Mães de Maio durante ensaio na Ocupação da Funarte (Foto: Xandi Krug, da Cia. São Jorge de Teatro)


SALVE POVO DA CULTURA E DEMAIS INTERESSADOS!

As Mães de Maio vêm aqui somar força com os Trabalhadores da Cultura, ocupantes do prédio da Funarte. Contra a Arte Mercantilizada, para rico e inglês vê, tâmo junt@s até o fim com todas e todos vocês!

Num momento em que muitos ditos artistas se recusam a colocar o dedo nas feridas, nas questões da sociedade brasileira, nossa cara é a mesma de vocês, Guerreiros e Guerreiras,: que ousaram ocupar e resistir nas instalações dessa Fundação, enchendo de vida, calor e resistência toda sua tubulação, entre o patrocinador e a burocracia, entre o bidê e a privadaria.

Como diz um dos Guerreiros de nosso movimento, o poeta Armando Santos: "A arte vem do coração / A arte vem do homem para o homem / A arte não tem pátrias nem fronteiras, não tem dono! / A arte, felizmente! / Não tem chefe, ela tem que ser independente / ou será apenas e tão somente / Encenação de uma pobreza infeliz / E completamente incoerente".

Sabemos que a Arte Mercantilizada, a Arte da Privada, não tem o menor interesse nas transformações! Pelo contrário, querem uma Vida Alienada. A Arte dos Banqueiros e de muitas Fundações não querem que os trabalhadores percam a paciência, mas que assistam com complacência o extermínio da maioria, do povo pobre e negro, morador de periferia.

Nós Mães de Maio, pelo contrário, seguimos de mãos dadas com todos os revoltados, prontas pra somar e fortalecer juntas ao Artistas Levantados, por uma Arte Comprometida com um Viver Compartilhado: Verdade, Justiça e Liberdade para todos os Explorados!

Estivemos ontem na ocupação; voltaremos hoje com nossa munição: nosso livro de Relatos, Análises e Poesias, feito nós por nós, Guerreir@s da Periferia.

Que essa Luta Comum contra os Ricos e seu Estado Privado, seja apenas o começo de um Longo Caminho a ser Trilhado!

Tâmo junto e misturado!

MÃES DE MAIO CONTRA O TERRORISMO DO ESTADO

terça-feira, julho 26, 2011

Rio: crianças lotam igreja nos 18 anos da Chacina da Candelária

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5255551-EI5030,00-Rio+criancas+lotam+igreja+nos+anos+da+Chacina+da+Candelaria.html

Luís Bulcão Pinheir0

Direto do Rio de Janeiro

A Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, ficou repleta de crianças e representantes de entidades dos direitos humanos na manhã desta sexta-feira, no início das cerimônias de lembrança aos 18 anos da Chacina da Candelária, o assassinato, por policiais militares, de seis crianças e dois adultos moradores de rua enquanto dormiam. O evento conta com a presença da ministra-chefe da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário.

O padre Sérgio Marques, da arquidiocese do Rio, abriu a missa dizendo que as tragédias no Brasil precisam ser lembradas e agradecendo pelos 21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "Que essa brutalidade, gravada significativamente na história da nossa cidade e do nosso País, nunca volte a acontecer", disse Maria do Rosário. Ela lembrou também das "Mães de Maio da Baixada Santista, das mães do Espírito Santo e das mães de Realengo", pedindo que elas "encontrem em Deus a força para seguir adiante".

Manifestantes devem fazer uma caminhada da região da Candelária até a Cinelândia. Pais e alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, palco do assassinato de 12 crianças no dia 7 de abril deste ano, também participam da caminhada.

A Chacina da Candelária ocorreu no dia 23 de julho de 1993, próximo à igreja, onde os policiais abriram fogo contra mais de 70 crianças e adolescentes moradores de rua. Um dos sobreviventes do massacre, Sandro Barbosa do Nascimento, sequestraria o ônibus 174 em 12 de junho de 2000, ocasião em que uma de suas reféns, usada como escudo durante cerco policial, acabou morta.


Com informações do jornal O Dia.

Especial para Terra

Colaborou com esta notícia o internauta José Carlos Pereira de Carvalho, do Rio de Janeiro (RJ), que participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

Manifestação lembra os 18 anos da Chacina da Candelária no Rio de Janeiro (SDH)

http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/07/25-jul-2011-manifestacao-lembra-os-18-anos-da-chacina-da-candelaria-no-rio-de-janeiro

Data
: 25/07/2011

Mães de vítimas da violência policial e representantes de instituições de defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes participaram nesta sexta-feira (23), no Rio de Janeiro, de uma manifestação para lembrar os 18 anos da Chacina da Candelária, ocorrida em 23 de julho de 1993 em frente à igreja, no Centro da capital fluminense.

A manifestação ocorreu logo após ato ecumênico em homenagem às vítimas da chacina e de demais episódios violentos. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, e a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Silveira de Oliveira, participaram das atividades.

De braços dados, reunido diante da igreja em torno da cruz com os nomes dos oito jovens mortos na chacina, o grupo de mulheres exibiu fotos de seus filhos desaparecidos, rezou e soltou balões grafados com a palavra paz. Além das mães da Candelária, também participaram da manifestação mães de outros episódios trágicos, como representantes do movimento Mães de Maio, da Baixada Santista, em São Paulo, e as mães de Realengo, movimento que surgiu após o assassinato de 12 crianças em uma escola do Rio de Janeiro, em abril deste ano.

Ao se reunir com as mães antes do ato ecumênico, a ministra Maria do Rosário fez questão de ressaltar que o objetivo do ato é somar esforços para enfrentar a violência. "Queremos unir a força dessas famílias para que essa brutalidade, gravada significativamente na história do Rio e do Brasil nunca volte a acontecer", disse.

“Os meninos da Candelária são filhos dos homicídios do Brasil mas também nossos filhos. Temos que lutar para que essa violência seja banida de nosso país, que está com a pena de morte decretada para a periferia”, disse Débora Maria da Silva, coordenadora do movimento Mães de Maio.

Após o ato ecumênico, os manifestantes seguiram pelo Centro do Rio na “Caminhada em Defesa da Vida – Candelária Nunca Mais!”, pedindo o fim da violência contra crianças e adolescentes e celebrando os 21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


Assessoria de Comunicação com informações da Agência Brasil

quinta-feira, julho 14, 2011

CDDPH vai pedir reabertura dos inquéritos dos “Crimes de Maio” (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República)

07/07/2011

O Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) vai pedir à Procuradoria de Justiça do Estado de São Paulo a reabertura das investigações sobre a morte de mais de 400 pessoas ocorrida em maio de 2006 no estado, em decorrência de conflitos entre a polícia e a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Presidido pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Maria do Rosário, o Conselho decidiu ainda que irá solicitar ao governo federal a federalização das investigações sobre os assassinatos, que ficaram conhecidos como “crimes de maio”.

O objetivo, informou a ministra, é evitar que as investigações sejam novamente paralisadas, uma vez que as denúncias envolvem agentes públicos de São Paulo. “Queremos dialogar mais com o governo e com a Procuradoria de Justiça de São Paulo para que estas investigações sejam reabertas. Aprovamos uma série de procedimentos junto ao governo federal, para transferir estas investigações para a Polícia Federal. Estes crimes não podem ficar impunes”, afirmou Rosário.

De acordo com a ministra, a SDH já encaminhou dois pedidos de audiência ao governo de São Paulo para tratar do tema. Ambos continuam sem resposta. “Já agendamos uma reunião com a Procuradoria-Geral da República e vamos intensificar o contato com as autoridades de São Paulo. Esses crimes não podem ser investigados separadamente. Até porque crimes semelhantes a estes ainda continuam ocorrendo na Baixada Santista, desta vez, praticados por facções criminosas que atuam na região. As questões de Direitos Humanos não podem ficar sem respostas, seja por parte das autoridades estaduais ou federais”, disse.

Alimentação - Durante a reunião, ficou definido ainda um conjunto de ações de socorro às comunidades de Sururu de Capote, em Maceió, e da Aldeia Jaraguá, em São Paulo. Segundo a Coordenadora do CDDPH, Christiana Freitas, serão desenvolvidas ações conjuntas entre governos federal, estadual e municipal voltadas às comunidades, que vão desde a inclusão das famílias em programas sociais ao transporte escolar para crianças e adolescentes.


Fonte: Secretaria de Direitos Humanos

terça-feira, julho 05, 2011

Alerta da Rede-RJ - Caso Andreu: após a primeira vitória, manter a mobilização!


Um Salve à Deize e a tod@s Guerreir@s da Rede Contra Violência, noss@s parceir@s no Rio de Janeiro!

COMUNICADO DA REDE CONTRA VIOLÊNCIA - RJ

Caso Andreu: após a primeira vitória, manter a mobilização! Exigimos justiça e condenação dos denunciados!

No final de maio, seis agentes do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (DEGASE) foram denunciados por crime de homicídio doloso pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Eles são acusados de torturar e matar Andreu Luiz Silva de Carvalho nas dependências do CTR (Centro de Triagem) do DEGASE na Ilha do Governador, no primeiro dia do ano de 2008.

Andreu havia sido preso no dia anterior. A polícia subiu o morro do Cantagalo, Zona Sul, buscando prender quem servisse ao seu objetivo. o de achar alguém que pudesse ser responsabilizado pelo assalto de um militar norte-americano na orla de Ipanema.

Após essa prisão ilegal e arbitrária, Andreu ainda foi enviado para o DEGASE, uma instituição destinada a “ressocializar” jovens. Dessa forma, sob a custódia do Estado, Andreu foi submetido ao interrogatório tradicional da instituição, humilhações, agressões e violência de todo tipo, para confessar uma culpa que não tinha. Ao reagir a agressão dos agentes, Andreu foi submetido a uma cruel seção de tortura. Agressão com mesas e cadeiras, cabo de vassoura, saco com cocos, saco plástico sobre o rosto e outras formas de tortura que acabaram o levando à morte.

Durante mais de três anos Deize Silva de Carvalho, mãe de Andreu, vem lutando por justiça no caso de seu filho, procurando movimentos populares e organizações defensoras dos direitos humanos para apoiá-la. Manifestações foram realizadas, inclusive diante do IML, para obrigar a exumação de corpo de Andreu para um novo laudo, que a justiça tinha determinado mas o Instituto responsável não cumpria. A denúncia do MP é a primeira vitória dessa luta árdua e penosa de Deize, que é a mesma luta de tantas mães, pais e irmãos de jovens e crianças brutalizados por agentes do Estado no Brasil.

Reconhecendo a grave violação de direitos que foi o assassinato de Andreu, o MP não apenas denunciou os agentes por homicídio, mas também pediu o afastamento deles das funções no Degase e sua prisão preventiva. O caso encontra-se na 4a Vara Criminal esperando a decisão da juíza Elizabeth Machado Louro sobre a denúncia do MP.

Toda a mobilização, as ações de denúncia, as panfletagens, manifestações diante dos órgãos de justiça, do instituto médico-legal, foram fundamentais para que essa decisão fosse tomada. Demonstra o quanto foram importantes todas essas ações sem as quais o caso não chegaria a esse ponto. E também que é possível punir criminosos violadores dos direitos humanos, mesmo os que se escondem nos órgãos do Estado para praticar seus crimes. E que são os primeiros a colocar em perigo a integridade física e a vida das pessoas sob sua custódia.

Significa também um estímulo a todas aquelas famílias que sofreram com o mesmo tipo de crime e que querem e tem direito à justiça.

Mas para assegurar que de fato o caso prossiga até o fim, é preciso que seja garantida a mobilização.

Estamos convocando todos os lutadores por justiça, democratas, organizações que defendem os direitos do povo para realizar no dia 9 de julho um grande ato em defesa da justiça e pela punição dos assassinos de Andreu Luiz.

O ato será em frente ao DEGASE, Instituto Padre Severino, onde fica o CTR onde Andreu foi morto, na Ilha do Governador. Será também uma forma de mostrar às centenas de familiares de menores recolhidos nessa instituição, que estarão realizando visita, de que é possível lutar contra as barbáries que ali são cometidas todos os dias.

Local: IPS/Degase, Estrada dos Maracajás, s/n, Galeão – Ilha do Governador

Dia e hora: sábado 09/07 às 12h

Mais informações:

Deize (mãe de Andreu): tel. 9490-2186
Rede Contra Violência: tel. 2210-2906